Uma notícia publicada nesta terça (27), com dados do Ministério da Saúde, revela que pelo menos 50 pessoas no Brasil morreram em decorrência das vacinas contra a Covid-19. Mas segundo o governo, os dados revelam que, como foram utilizadas 510 milhões de vacinas no país, foi um óbito a cada 10 milhões de doses aplicadas.
Por outro lado, a própria doença causou 37,5 milhões de casos e 703 mil mortes, o que representa 190 mil mortes a cada 10 milhões de casos.
Segundo o ministério, foram 4.458 notificações de efeitos adversos graves da vacina com “desfecho óbito”. Porém, após investigação aprofundada, 50 mortes tiveram “relação causal consistente com a vacina”, o que representa 0,013 caso a cada 100 mil vacinas aplicadas. Todos os óbitos foram em adultos.
Dos 50 casos, 28 tinham tomado vacina da AstraZeneca, 17 a da Coronavac, 4 a da Janssen e 1 a da Pfizer. Em boletim, o Ministério da Saúde avalia:
– Como qualquer outro medicamento, não se pode descartar totalmente o risco de ocorrência de evento grave. É importante destacar, no entanto, que estes eventos são muito raros, ocorrendo em média um caso a cada 100 mil doses aplicadas, apresentando um risco significativamente inferior ao risco de complicações pela própria covid-19.
Projeção do Imperial London School estima que só no Brasil, a vacina evitou que ocorressem pelo menos 700 mil mortes até o final de 2021. Vale lembrar que estávamos no meio de uma guerra contra a Covid, com mais de 3 mil mortes por dia, e a vacina foi fundamental para salvar vidas.
Porém, algum risco, mesmo que mínimo, sempre vai haver, em qualquer medicamento.